A fazenda é na região de varginha. Totalizando 100 mil pés (divididos em duas lavouras), das cultivares mundo novo e catuaí vermelho, no espaçamento 3,5 x 0.9. A lavoura é 100% mecanizada.
A região de Varginha tem, de fato, apresentado respostas à irrigação em cafezais, isto por que ocorrem déficits expressivos, de mais de 100-150 mmm anuais, em certos anos. Em 2014 este déficit foi muito grande, atingindo cerca de 260 mm em outubro.
Assim, os resultados de ensaios de irrigação, realizados na Fda Experimental da Fundação Procafé, em Varginha, tem mostrado, em média de 6-8 anos, um acréscimo de produtividade de 30-35% pela irrigação suplementar, este devendo ser o sistema a ser utilizado, pois em muitos períodos chove bem e a complementação da água necessária deveria ser feita, apenas, nos períodos de carência.
Deste modo, o acréscimo de produtividade verificado pela irrigação na região e, mais, a vantagem de poder programar a nutrição e a aplicação de alguns defensivos (via fertirrigação e quimigação) tornam a prática economicamente viável na região.
Quanto ao que necessita para o planejamento da irrigação, a primeira coisa é sua disponibilidade de água, de rios, riachos, represas, etc, sempre com a devida outorga dos Órgãos Oficiais. Para o seu cálculo, com cerca de 31 ha de cafezais, seria necessário, pelo menos, cerca de 31 mil m3 em um mês, o que daria para irrigar 100mm neste período. Isso corresponde a uma vazão 43 m3 por hora ou 11 litros /seg. Em caso de irrigação localizada, esta quantidade pode ser 30-40% menor. No caso de água reservada, em represas, o cálculo da disponibilidade de água deve ser feito pela área da represa multiplicada pela profundidade média dela.
A segunda coisa é ter a planta da localização da lavoura em relação à fonte de água, com dados plani-altimétricos, de forma a facilitar os cálculos para um pré-projeto.
Então, com auxilio de um especialista, pode ser decidido o sistema de irrigação a utilizar e a confecção do projeto definitivo de instalação/operação da irrigação.
Os sistemas de irrigação localizada, como aqueles com tripas, mangueiras, micro-jets ou gotejamento são os mais indicados, com economia de água, no entanto outros aspectos muito importantes na tomada de decisão devem ser a durabilidade e o custo do sistema, bem como a facilidade operacional.
Quanto à fertirrigação, o equipamento necessário vai depender do sistema de irrigação escolhido, sempre pensando em irrigação localizada, pois os adubos irão ser aplicados apenas na linha de cafeeiros. Em certos períodos, mesmo com a irrigação implantada, pelo menos uma parcela de adubo deve ser esparramada sob ou na projeção da saia do cafeeiro, isto na época normal de chuva. Matiello e Rodrigo.
Senhor Rafael
A região de Varginha tem, de fato, apresentado respostas à irrigação em cafezais, isto por que ocorrem déficits expressivos, de mais de 100-150 mmm anuais, em certos anos. Em 2014 este déficit foi muito grande, atingindo cerca de 260 mm em outubro.
Assim, os resultados de ensaios de irrigação, realizados na Fda Experimental da Fundação Procafé, em Varginha, tem mostrado, em média de 6-8 anos, um acréscimo de produtividade de 30-35% pela irrigação suplementar, este devendo ser o sistema a ser utilizado, pois em muitos períodos chove bem e a complementação da água necessária deveria ser feita, apenas, nos períodos de carência.
Deste modo, o acréscimo de produtividade verificado pela irrigação na região e, mais, a vantagem de poder programar a nutrição e a aplicação de alguns defensivos (via fertirrigação e quimigação) tornam a prática economicamente viável na região.
Quanto ao que necessita para o planejamento da irrigação, a primeira coisa é sua disponibilidade de água, de rios, riachos, represas, etc, sempre com a devida outorga dos Órgãos Oficiais. Para o seu cálculo, com cerca de 31 ha de cafezais, seria necessário, pelo menos, cerca de 31 mil m3 em um mês, o que daria para irrigar 100mm neste período. Isso corresponde a uma vazão 43 m3 por hora ou 11 litros /seg. Em caso de irrigação localizada, esta quantidade pode ser 30-40% menor. No caso de água reservada, em represas, o cálculo da disponibilidade de água deve ser feito pela área da represa multiplicada pela profundidade média dela.
A segunda coisa é ter a planta da localização da lavoura em relação à fonte de água, com dados plani-altimétricos, de forma a facilitar os cálculos para um pré-projeto.
Então, com auxilio de um especialista, pode ser decidido o sistema de irrigação a utilizar e a confecção do projeto definitivo de instalação/operação da irrigação.
Os sistemas de irrigação localizada, como aqueles com tripas, mangueiras, micro-jets ou gotejamento são os mais indicados, com economia de água, no entanto outros aspectos muito importantes na tomada de decisão devem ser a durabilidade e o custo do sistema, bem como a facilidade operacional.
Quanto à fertirrigação, o equipamento necessário vai depender do sistema de irrigação escolhido, sempre pensando em irrigação localizada, pois os adubos irão ser aplicados apenas na linha de cafeeiros. Em certos períodos, mesmo com a irrigação implantada, pelo menos uma parcela de adubo deve ser esparramada sob ou na projeção da saia do cafeeiro, isto na época normal de chuva. Matiello e Rodrigo.