Gostaria de saber si pode me ajudar sobre a água usada no preparo do café pós-colheita. Qual sua destinação, quais os minerais presentes, se é usado para ferti-irrigação.
A água residuária do preparo do café é problemática quando é feito o despolpamento. Elas contem alta porcentagem de açúcares e material orgânico, que, despejadas diretamente em cursos d'água, causam a rápida redução do nível de oxigênio da água e, consequentemente, a morte dos peixes e de outros inimigos das larvas dos mosquitos.
As soluções para esse problema são: abrir lagoas de decantação (cuidado para que não fiquem próximo ao lençol d’água), para reduzir o despejo de resíduos sólidos; usar menor volume de água no despolpamento, com bombeamento para a recirculação dessa água e tratar os esgotos com cal ou outros produtos alcalinos para acelerar a decantação, ou usar um sistema de filtros biológicos. Uma boa maneira de usar a água do despolpamento é conduzir esta água para a lavoura de café ou para outras culturas, pois possui boas quantidades de nutrientes. A mucilagem possui proteínas, fibras, carbo-hidratos, açúcares, vitaminas e minerais, possíveis, até, para aproveitamento nutricional em animais. Na adubação as águas residuárias, apesar de muitos terem medo de queima, pode ser usada, em doses adequadas. Experimentos em vasos mostraram que é possível, sem problemas, aplicar até o equivalente a 80 litros por metro quadrado de terreno. Quando se vai aplicando a água em diferentes áreas não existe qualquer risco de dano aos cafeeiros.
Um levantamento feito da água residuária do preparo de café mostrou que as maiores concentrações de nutrientes ocorrem com as águas que passam pelo descascador e desmucilador, sendo muito baixos os teores oriundos do lavador. Foi possível detectar os níveis básicos de : 90-100 ppm de N, 6-8 ppm de P, 200-300 ppm de K, 30-35 ppm de Ca, 9-12 ppm de Mg, 0,2 a 4 pm de Cu, 0,2 a 5 ppm de Zn, 0,6 a 8 ppm de Mn, 6 a 50 ppm de Fe, e 0,2 a 1,5 ppm de B. Outro estudo mostrou que o teor de sódio na mucilagem de frutos é o mais alto entre os minerais, atingindo a 820 ppm.
Pela legislação vigente, o uso de usinas de preparo de café, especialmente as grandes, deve ser precedido de estudo de impacto ambiental. Matiello
A água residuária do preparo do café é problemática quando é feito o despolpamento. Elas contem alta porcentagem de açúcares e material orgânico, que, despejadas diretamente em cursos d'água, causam a rápida redução do nível de oxigênio da água e, consequentemente, a morte dos peixes e de outros inimigos das larvas dos mosquitos.
As soluções para esse problema são: abrir lagoas de decantação (cuidado para que não fiquem próximo ao lençol d’água), para reduzir o despejo de resíduos sólidos; usar menor volume de água no despolpamento, com bombeamento para a recirculação dessa água e tratar os esgotos com cal ou outros produtos alcalinos para acelerar a decantação, ou usar um sistema de filtros biológicos. Uma boa maneira de usar a água do despolpamento é conduzir esta água para a lavoura de café ou para outras culturas, pois possui boas quantidades de nutrientes. A mucilagem possui proteínas, fibras, carbo-hidratos, açúcares, vitaminas e minerais, possíveis, até, para aproveitamento nutricional em animais. Na adubação as águas residuárias, apesar de muitos terem medo de queima, pode ser usada, em doses adequadas. Experimentos em vasos mostraram que é possível, sem problemas, aplicar até o equivalente a 80 litros por metro quadrado de terreno. Quando se vai aplicando a água em diferentes áreas não existe qualquer risco de dano aos cafeeiros.
Um levantamento feito da água residuária do preparo de café mostrou que as maiores concentrações de nutrientes ocorrem com as águas que passam pelo descascador e desmucilador, sendo muito baixos os teores oriundos do lavador. Foi possível detectar os níveis básicos de : 90-100 ppm de N, 6-8 ppm de P, 200-300 ppm de K, 30-35 ppm de Ca, 9-12 ppm de Mg, 0,2 a 4 pm de Cu, 0,2 a 5 ppm de Zn, 0,6 a 8 ppm de Mn, 6 a 50 ppm de Fe, e 0,2 a 1,5 ppm de B. Outro estudo mostrou que o teor de sódio na mucilagem de frutos é o mais alto entre os minerais, atingindo a 820 ppm.
Pela legislação vigente, o uso de usinas de preparo de café, especialmente as grandes, deve ser precedido de estudo de impacto ambiental. Matiello