Laboratório de Biotecnologia
Desde 2003 a Fundação Procafé vem pesquisando no ramo da ciência que proporciona grande impacto na agricultura, na alimentação e na saúde humana, vem investindo em Biotecnologia.
A introdução desses métodos biotecnológicos para auxiliar os programas de melhoramento genético tem se mostrado muito útil, principalmente em culturas perenes, como o cafeeiro.
O melhoramento convencional necessita de até 30 anos de trabalho para a produção de uma nova cultivar. Uma outra maneira mais rápida de desenvolver cultivares de café é através da seleção de plantas matrizes. A seleção pode ser feita em apenas oito anos. As plantas matrizes selecionadas são usadas para a produção de mudas através de propagação vegetativa utilizando a folha. Esta técnica é chamada de embriogênese somática.
![Lâmina Ciclo Café - Fundação Procafé.png](https://static.wixstatic.com/media/e32624_c3476bec6a034ff5b117f73e2e7e4976~mv2.png/v1/fill/w_792,h_556,al_c,q_90,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/L%C3%A2mina%20Ciclo%20Caf%C3%A9%20-%20Funda%C3%A7%C3%A3o%20Procaf%C3%A9.png)
Clonagem Coffea arábica através da Embriogênese Somática
Como uso da embriogênese somática são produzidas as chamadas mudas clonais, que são cópias fiéis da planta matriz. Esta técnica favorece a multiplicação de híbridos e de plantas superiores que ainda não podem ser propagadas por sementes. Como auxílio da embriogênese somática a Fundação Procafé selecionou plantas matrizes com resistência ao bicho-mineiro e à ferrugem e lançou a primeira cultivar clonal de café arábica do Brasil, a Siriema VC4.
Com o objetivo de reduzir o custo das mudas clonais a embriogênese somática tem sido associada à miniestaquia, possibilitando a produção de mudas em larga escala e a custo acessível para o produtor rural.
Atualmente a Fundação Procafé está iniciando um grande projeto para a produção de mudas clonais de plantas superiores e está aberta a trabalhar com parceiros externos.